Um novo conceito, no coração de Sintra.
Acreditamos mesmo há uma melhor maneira de comer e, para nós, o sabor diz tudo. Fundamentalismos à parte, não há melhor que alimentos acabados de colher, produzidos sem químicos e com algumas dentadas de aprovação dos nossos companheiros de horta 🐌
Localizada no sopé da Serra de Sintra, iniciámos o projeto da Quinta da Ribeira em julho de 2020, num terreno que entre os anos 50 e 90 foi uma zona de estufas com produção de flores, mais concretamente dálias.
Após este período, a exploração foi deixada ao abandono, sendo apenas recuperada por nós em 2020. Encontrava-se com bastante lixo, como plásticos e tubos.
Tudo começou nesse verão com uma desmatação do terreno e posterior limpeza manual de todos estes materiais que se encontravam espalhados ao longo da exploração.
Por ser uma antiga zona de estufas, a quantidade de plásticos que existiam sobre a superfície do terreno era enorme, portanto passámos grande parte do mês de Agosto a recolher este material, muitas vezes pedaço a pedaço.
No final de agosto começámos a revirar o solo e a preparar a terra para plantar e em setembro desse mesmo ano iniciámos a instalação das primeiras culturas.
Desde então temos vindo a potenciar o terreno, tentando criar, com o que é disponível, a criação de uma base sólida que correlacione a qualidade do espaço à produção bio. Reconstruímos as ruínas, criamos o nosso mercado, fizemos caminhos e vedações, e acima de tudo, fomos desenvolvendo a nossa marca.
Queremos crescer! E partilhar com todos o nosso conceito, convidando os nossos clientes a virem conhecer o espaço.
O meu nome é Manuel Serrano, tenho 29 anos, vivi entre Lisboa e Sintra a minha vida toda e quando surgiu este desafio, mudei-me para a zona que mais me deu a crescer.
Sempre tive uma grande paixão pela agricultura, por isso comecei a estudar Engenharia Agronómica no ISA, assim que terminei o secundário. No meu primeiro ano de mestrado surgiu a oportunidade de ficar com este terreno espetacular e, foi ai que avancei com este projeto.
A oportunidade de desenvolver este conceito surgiu após o lançamento de um concurso por parte da Câmara de Sintra, que disponibilizava terrenos rústicos (arrendamento) a quem tivesse interesse em explorá-los para fins agrícolas. Acabei por vencer o concurso, tendo-me me dedicado, a partir desse momento, a torná-lo cada vez maior, com os recursos existentes!